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Contribuições Psicopedagógicas para o Processo de Ensino Aprendizagem de Línguas Estrangeiras


A psicopedagogia busca estabelecer relações com o intuito de investigar formas de auxiliar no processo de ensino aprendizagem. As contribuições psicopedagógicas permitem que a evidencia de determinados contextos produzam estratégias para o desenvolvimento do processo de aquisição do conhecimento. A seguir compartilho, 10 conceitos teóricos da vertente psicopedagógica que podem contribuir para uma reflexão acerca das expectativas do ensino de língua estrangeira para a primeira infância na Educação Bilíngue.


1. Lennenberg (1967) já falava da idade crítica para a aprendizagem de uma língua estrangeira sem comprometimentos até perto dos doze anos. Apesar das contribuições relacionadas a neurociência, ainda hoje se considera a infância o momento mais propício para aprendizagem de um segundo idioma. Schutz (2008) afirma que crianças tem maior potencialidade e rapidez de assimilação de línguas.


2. Vigostky com sua visão sócio construtivista, traz o viés de que por meio da língua o sujeito se apropria do mundo, na relação com o outro, através da linguagem o sujeito transmite, se apropria e modifica o contexto em que está inserido.


3. Em uma linha de pensamento mais relacionado ao inatismo, Chomsky (1965) defende que os sujeitos têm a capacidade de aprender qualquer língua como sua língua materna.


4. Jacobs (1999) reforça a necessidade de estar exposto a um contexto de língua estrangeira com frequência.

5. De acordo com Karshen (1987), devemos propor desafios possíveis, visando os níveis de desenvolvimento subjetivo de cada sujeito para propor uma aquisição significativa.


6. Dentre as contribuições de Schutz (2008), podemos destacar a importância de um ambiente bem estruturado para mobilizar a linguagem de forma natural.


7. Cameron (2001) destaca a importância do acompanhamento (escuta/observação sensível) do desenvolvimento e mobilização da língua, para propor ações pedagógicas relevantes que possibilitem o avanço dos níveis intelectuais.


8. A relação professor-aluno é um dos principais fatores que afetam o ensino da língua como aponta Moura (2005).


9. Segundo Brown (2001) é importante estar atento as necessidades dos níveis de desenvolvimento cognitivo das crianças.


10. Como destaca Almeida Filho (1993) é importante investir na formação dos professores.


(Esse texto foi uma atividade da Especialização em Metodologias para Educação Bilíngue, apresentado para a disciplina de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem em outubro de 2018)

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